Revista Siga
Justiça rejeita pedido do Ministério Público e comércio de Volta Redonda permanece aberto
Prefeito Samuca Silva dará maiores detalhes em entrevista no Show do Uiara Araújo neste sábado, na Nova Sul Fluminense FM (96.1)

Foi rejeitado pelo juiz André Aiex Baptista Martins, da 6ª Vara Cível de Volta Redonda, o pedido do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) para revogar o acordo que permitiu a reabertura do comércio de Volta Redonda. Com a decisão, as lojas do comércio varejista, que reabriram dia 11, vão permanecer funcionando.

Os shopping centers da cidade serão reabertos com uma série de medidas de segurança, na próxima segunda-feira (18). O prefeito Samuca Silva (foto), que amanhã dará mais detalhes em uma entrevista ao vivo neste sábado a partir das 10h, no Show do Uiara Araújo, na Nova Sul Fluminense FM (96.1), confirmou a abertura mas ressaltou que isso ocorrerá “não para passear”, já que a permanência nos estacionamentos dos shoppings será limitada a uma hora e meia. Idosos e crianças estão proibidos de frequentar os shoppings. "Os shoppings não estão reabrindo para as pessoas passearem. Estão reabrindo para que seja possível manter os empregos, nesta cidade que, em 2018 e 2019, foi a líder na criação de empregos no Estado do Rio de Janeiro", declarou Samuca. De acordo com o prefeito os critérios para que o acordo de abertura do comércio seja mantido são: 1) que não haja aumento de mais de 5% no número de casos suspeitos da Covid-19 por dois dias seguidos; 2) que haja menos de 50% de ocupação nos leitos de CTI exclusivos para a Covid-19 da rede municipal de saúde; 3) que os 114 leitos de média complexidade do Hospital de Campanha tenham menos de 60% de ocupação; 4) que os integrantes do grupo de risco permaneçam em isolamento social; 5) que a população use máscaras na rua; 6) ausência de aglomerações no comércio e nas ruas. De acordo com o prefeito, o juiz entendeu que todos esses critérios estão sendo cumpridos e a cidade está mantendo o rigor necessário em relação à quantidade de leitos postos á disposição dos doentes. No início da semana o Governo do Estado solicitou que leitos de Volta Redonda fossem cedidos para pacientes de outras cidades e isso gerou uma instabilidade no acordo de abertura do comércio, mas, outra medida judicial dividiu as vagas, destinando metade delas exclusivamente para moradores de Volta Redonda e acabou com o impasse. Samuca destacou que a cidade não está recusando atendimento a pessoas de outros municípios, destacando que Volta Redonda permanece dentro dos critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde no que diz respeito à quantidade de leitos em relação à população.